Introdução
A abordagem tradicional de Gênesis, adotada por muitos sistemas religiosos, interpreta o primeiro livro da Bíblia como um relato literal da criação do mundo em seis dias. No entanto, uma análise mais aprofundada sugere que Gênesis pode ser compreendido de uma maneira diferente, mais simbólica e poética, alinhada com a linguagem profética usada em outras partes das Escrituras.
Hebreus e o Fim dos Tempos
A série de estudos sobre a Carta aos Hebreus desvenda os mistérios e a mensagem por trás deste livro bíblico. Explorando a questão escatológica, a autoria e os destinatários, este livro oferece uma nova perspectiva sobre a Carta aos Hebreus, mostrando sua relevância para os cristãos convertidos do judaísmo que viviam na época de sua escrita. (150 págs.)
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A Interpretação Preterista de Gênesis
A visão preterista sugere que Gênesis 1 não é um relato literal da criação física do cosmos, mas uma metáfora que descreve a ascensão e queda de reinos. Esta interpretação é corroborada por evidências científicas que indicam que a Terra tem bilhões de anos, muito mais do que os 6.000 anos frequentemente defendidos pela interpretação literal.
A Criação como Metáfora para Mudanças Políticas e Sociais
Em Isaías 51:15-16, Deus fala sobre “plantar os céus e lançar os fundamentos da terra” na criação do Reino de Israel durante o Êxodo. Esta passagem ilustra como a linguagem de criação na Bíblia pode se referir a eventos históricos e mudanças políticas, e não necessariamente à criação física do universo. Da mesma forma, Jeremias 4:23-26 descreve a destruição de Judá como a “terra sem forma e vazia,” usando a linguagem de criação para simbolizar a devastação causada pela guerra.
As Nuvens Escurecendo o Sol, a Lua e as Estrelas
Em Gênesis 1:6-7, lemos sobre a separação das águas acima e abaixo, que pode ser entendida como a formação de nuvens que escurecem o sol, a lua e as estrelas. Essa imagem é reminiscentemente apocalíptica e é encontrada em outras passagens bíblicas, como Ezequiel 32:7-8, onde o escurecimento dos luminares simboliza o julgamento de Deus sobre as nações.
A Nuvem de Glória e a Linguagem Profética
A “Nuvem de Glória” é uma nuvem escura acompanhada de fenômenos naturais dramáticos, como trovões e relâmpagos, frequentemente associada à vinda de Deus em julgamento. Em passagens como Salmo 18:7-14, vemos Deus vindo nas nuvens, o que explica a escuridão descrita em Gênesis antes da criação do sol no quarto dia. Esta escuridão simboliza o julgamento e a transição entre reinos, em vez de uma mera descrição física.
O Significado Simbólico da Criação e Destruição
Quando entendemos que a criação e destruição do céu e da terra na Bíblia muitas vezes se referem ao estabelecimento e queda de reinos, começamos a ver Gênesis sob uma nova luz. A narrativa da criação pode ser vista como um poema sobre a formação de um novo reino após a destruição do anterior, simbolizando uma nova era de governança e espiritualidade.
Conclusão
Reavaliar a interpretação literal de Gênesis e adotar uma perspectiva mais simbólica e metafórica nos permite reconciliar a fé com as evidências científicas e históricas. A linguagem profética usada na Bíblia não apenas enriquece nossa compreensão das Escrituras, mas também nos oferece uma visão mais profunda e coerente dos eventos históricos descritos. Ao explorar essa abordagem, fortalecemos nossa fé e ampliamos nossa compreensão do Reino de Deus.
Apocalipse A Verdade Revelada, e o Seu Cumprimento em 70d.C.
Este livro é uma exploração ousada e esclarecedora do Apocalipse, revelando o preterismo completo. Defendendo que todas as profecias bíblicas se cumpriram até 70 d.C., mergulhamos nas visões e símbolos, desvendando seu significado histórico e espiritual. (308 págs.)
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