No mundo contemporâneo, muito se fala sobre a aguardada segunda vinda de Jesus. No entanto, muitos líderes religiosos perpetuam a ideia de que esta é uma esperança futura, uma promessa que ainda não se concretizou. Essa visão, amplamente aceita, é mantida por um sistema religioso que insiste em preservar certas tradições e crenças que, ao longo do tempo, perderam o seu verdadeiro significado. Este artigo explora como essas tradições têm sido usadas para manipular as massas e como uma interpretação mais fiel das Escrituras pode nos levar a uma compreensão renovada e libertadora.
Desde cedo, as instituições religiosas nos ensinam a esperar um evento grandioso, um retorno físico e visível de Jesus, que trará consigo a justiça e o fim das injustiças terrenas. Contudo, ao analisarmos as palavras de Jesus e os contextos bíblicos em que elas foram ditas, percebemos que esse evento já ocorreu. A tradição, com suas promessas de um futuro distante e glorioso, falhou em interpretar corretamente as Escrituras, criando uma ilusão que mantém seus seguidores presos em uma esperança inalcançável.
Não Passará Esta Geração
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Jesus, em Mateus 24:34, declara claramente: “Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam.” Esta afirmação sugere que a vinda de Jesus não deveria ser vista como um evento distante, mas sim como algo que se realizaria durante a vida de seus contemporâneos. O sistema religioso, no entanto, ao ignorar essa declaração, distorce a mensagem para manter as pessoas em um estado constante de espera e submissão.
O conceito de “parousia” — a presença de Jesus em glória — foi interpretado ao longo dos séculos como uma promessa futura. Contudo, o termo, quando analisado no contexto original, refere-se à presença contínua e espiritual de Jesus entre os seus seguidores. Ele afirmou que “o Reino de Deus está entre vós” (Lucas 17:21), indicando que o reino não viria com sinais visíveis, mas estava, de fato, presente e operante entre os que acreditavam.
O Desvio
Ao sustentar a ideia de uma segunda vinda futura, as tradições religiosas desviam os fiéis da verdadeira essência do ensinamento de Cristo. A doutrina de que Jesus voltará para julgar os vivos e os mortos foi adaptada para criar uma expectativa apocalíptica, mantendo as pessoas em um estado de medo e controle. Os líderes religiosos têm utilizado essa expectativa para consolidar seu poder, prometendo um alívio das dores e das dificuldades somente no fim dos tempos.
Não podemos ignorar que essa manipulação das massas é reforçada por uma interpretação errônea do inferno. Para muitos, o inferno é uma realidade iminente e aterrorizante, criada como uma forma de coerção e controle. O vídeo critica essa concepção ao afirmar que o inferno não é bíblico, mas uma construção religiosa que se desenvolveu ao longo dos séculos para amedrontar os fiéis e garantir a obediência cega aos líderes religiosos.
Uma Esperança Sem Esperança
Ao distorcer a mensagem original de Jesus sobre o Reino de Deus e sua vinda, as instituições religiosas promovem uma versão de esperança que nunca será concretizada. Elas prometem um mundo onde todos os males desaparecerão e a justiça prevalecerá, mas apenas após a volta de Jesus. Essa promessa serve apenas para distrair as pessoas das suas responsabilidades atuais e mantê-las dependentes de uma liderança espiritual que controla suas vidas e crenças.
A Bíblia, em Mateus 16:27-28, registra Jesus dizendo: “Em verdade vos digo que alguns dos que estão aqui não provarão a morte até que vejam o Filho do homem vindo em seu Reino.” Este versículo reforça a ideia de que a vinda de Jesus não é um evento futuro e distante, mas algo que já se manifestou em sua época. A interpretação de que a parousia ocorreu no primeiro século é um desafio direto à narrativa tradicional que insiste em prolongar essa esperança indefinida.
O Reino de Deus é Invísivel
Essa compreensão é crucial, pois nos permite enxergar o Reino de Deus como uma realidade espiritual presente, e não como uma utopia distante. A ideia de que “o Reino de Deus não vem com aparência exterior” é central para entender que as promessas de Cristo são experimentadas em nossas vidas agora, em nossa relação com Ele e com os outros, e não através de um evento físico de catástrofe global.
O sistema religioso, com seu foco em um retorno futuro, priva os crentes da possibilidade de viverem a plenitude do Reino de Deus no presente. Em vez de desfrutar da paz, da justiça e da alegria no Espírito Santo, como descrito em Romanos 14:17, os fiéis são induzidos a esperar por algo que, segundo as palavras de Jesus, já se tornou uma realidade acessível.
Se Desfazendo dos Conselhos Infantis
Portanto, é fundamental questionar essas tradições que nos foram impostas desde a infância. Precisamos abrir os olhos para as palavras de Cristo e buscar uma compreensão mais profunda das Escrituras, livre das interpretações distorcidas que nos são passadas por líderes que, muitas vezes, têm interesses próprios. Jesus advertiu que muitos viriam em seu nome para enganar, e hoje vemos como essa profecia se cumpriu nas instituições que vendem falsas esperanças para as massas.
Rejeitar essas doutrinas tradicionais e buscar a verdade contida na Bíblia é uma forma de nos libertarmos do controle religioso. Como o apóstolo Paulo afirmou em Gálatas 6:15, “nem a circuncisão nem a incircuncisão tem virtude alguma, mas sim ser uma nova criatura”. O verdadeiro cristianismo não se baseia em rituais ou em obediência cega, mas em uma transformação interior que nos leva a viver uma vida em comunhão com Deus, no aqui e agora.
A Metanoia
Essa transformação exige uma mudança de mentalidade, uma metanoia, que nos liberta das amarras das tradições e nos permite experimentar o Reino de Deus de maneira prática e presente. Não precisamos esperar por um futuro apocalíptico; o Reino já está entre nós, e cabe a cada um de nós vivê-lo em nossas ações diárias, em nossas escolhas e em nossa fé.
Por fim, devemos lembrar que a verdadeira esperança cristã não reside em escapar deste mundo, mas em transformá-lo. Jesus não veio para nos prometer uma fuga para outro plano de existência, mas para nos capacitar a ser luz e sal na terra. Ao vivermos plenamente o Reino de Deus no presente, estamos realizando a obra para a qual fomos chamados e demonstrando ao mundo a realidade da presença de Cristo entre nós.
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Conclusão
Essa é a mensagem central que as tradições religiosas se recusam a aceitar. A ideia de que já estamos no Reino de Deus ameaça as estruturas de poder que dependem do medo e da incerteza para manter seus seguidores submissos. Mas, como disse Jesus, “a verdade vos libertará” (João 8:32), e é essa verdade que precisamos buscar, mesmo que isso signifique ir contra tudo o que nos ensinaram desde a infância.
Portanto, se Jesus já veio, como acreditamos, a pergunta que resta é: o que faremos com essa verdade? Como viveremos sabendo que o Reino está aqui e agora, presente em nossas vidas, desafiando-nos a sermos agentes de mudança no mundo ao nosso redor? Essa é a verdadeira essência do evangelho e o chamado que cada um de nós deve atender.
Vídeo
Veja o vídeo onde expus esse tema no You Tube