A Glória do Pai no Filho: Análise do Julgamento, a Ressurreição e o Estabelecimento do Reino de Deus

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Neste artigo, exploramos a profundidade das mensagens bíblicas encontradas nos capítulos 24 e 25 de Mateus, que abordam a escatologia segundo Jesus. O foco principal é a glória do Filho do Homem, que representa a glória do Pai, um tema central no sermão proferido no Monte das Oliveiras.

Desde o início do sermão em Mateus 24, Jesus alerta seus discípulos sobre os eventos futuros, mencionando a destruição do templo em Jerusalém: “Vocês estão vendo tudo isto? “, perguntou ele. “Eu lhes garanto que não ficará aqui pedra sobre pedra; serão todas derrubadas”. (Mateus 24:2). Esta profecia se concretizou no ano 70 d.C., marcando um ponto crucial na história do povo de Deus.

Em Mateus 25, Jesus continua com uma série de parábolas, incluindo a das dez virgens e a dos talentos, que servem para manter a primeira geração de cristãos em alerta. Essas parábolas sublinham a importância de estar preparado e vigilante para a vinda do Filho do Homem.

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“E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; e ele os separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. E porá as ovelhas à sua direita, e os bodes à sua esquerda. Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, herdai o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.” (Mateus 25:31-34). Este trecho de Mateus descreve um cenário de julgamento, onde Cristo, em sua glória celestial, separa os justos dos ímpios.

A interpretação tradicional deste evento o posiciona como futuro, mas uma análise contextual dos escritos bíblicos sugere que este julgamento já ocorreu, durante a destruição do templo em Jerusalém no ano 70 d.C. Esta visão é reforçada pela continuidade dos discursos de Jesus em Mateus 24, onde ele fala sobre sinais de sua vinda e o fim dos tempos.

O sermão de Jesus não se limita a um julgamento terrestre, mas transcende ao espiritual, refletindo uma mudança de alianças – da Lei de Moisés para a Lei do Espírito de Vida. Este é um tema recorrente nas Escrituras, como em Deuteronômio 33:2 e Êxodo 24:10, que descrevem manifestações divinas envoltas em glória e majestade.

“Ele disse: ‘O Senhor veio do Sinai e alvoreceu sobre eles desde o Seir, resplandeceu desde o monte Parã. Veio com miríades de santos desde o sul, desde as encostas de suas montanhas.'” (Deuteronômio 33:2). Essas passagens ressaltam a presença divina e a transição para uma nova era de relacionamento entre Deus e seu povo.

A glória do Filho do Homem, mencionada em Mateus 25:31-34, é uma manifestação celestial que ocorre no mundo espiritual. Esta separação dos justos e dos ímpios, representada pela imagem do pastor separando as ovelhas dos cabritos, simboliza o julgamento que já aconteceu. A vinda do Filho do Homem em sua glória é descrita como uma recompensa aos que estiveram em alerta e aceitaram a salvação do Messias (Mateus 16:27).

Este julgamento dos mortos, mencionado em Mateus 25, também se alinha com a inauguração da Nova Aliança e o estabelecimento do Reino de Deus eterno. O simbolismo do trono de glória e da separação das nações indica uma transformação espiritual profunda, onde os justos herdam o Reino preparado desde a fundação do mundo.

No contexto do Velho Testamento, como visto em Deuteronômio 33:2, o estabelecimento da Lei de Moisés foi uma manifestação gloriosa de Deus. Da mesma forma, a transição para a Lei do Espírito de Vida (Reino de Deus), simbolizada pela queda do templo e o julgamento dos mortos, marca o fim da era da Lei e o início da era da Graça.

A interpretação preterista completa sugere que os eventos descritos por Jesus em Mateus 24 e 25 já ocorreram. Esta visão desafia as interpretações tradicionais que projetam esses eventos para um futuro distante, trazendo uma nova luz sobre a mensagem escatológica de Jesus.

Esta mudança de perspectiva exige que as instituições religiosas reavaliem seus discursos, que muitas vezes perpetuam poder e ganância. A linguagem da escatologia sempre será atual, pois guerras, pestes e fome são realidades contínuas no mundo, mas a verdadeira mensagem de Jesus é de transformação espiritual e libertação.

“Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus, porque por meio de Cristo Jesus a lei do Espírito de vida me libertou da lei do pecado e da morte.” (Romanos 8:1-2). Este versículo reforça a libertação da antiga Lei e a entrada em uma nova era de liberdade espiritual.

A glória do Filho, como descrito em Mateus 25:31-34, é uma imagem espiritual que ocorre no mundo celestial. As imagens de anjos celestiais e o trono de glória simbolizam a plena manifestação da natureza divina de Jesus, que agora possui toda a glória, poder e autoridade do Pai.

A linguagem figurativa utilizada para descrever o julgamento, como o fogo eterno preparado para o diabo e seus anjos (Mateus 25:41), deve ser entendida como metáforas que representam a justiça eterna de Deus. Esta perspectiva desafia a visão literalista e destaca a profundidade espiritual da mensagem de Jesus.

Para aqueles que desejam aprofundar sua compreensão sobre o sermão do Monte das Oliveiras e a escatologia de Jesus, recomendo a leitura do livro “O Sermão do Fim do Mundo” de André Pimentel. Esta obra oferece uma análise detalhada e esclarecedora dos ensinamentos de Jesus, trazendo uma nova perspectiva sobre o fim dos tempos.

O Sermão do Fim do Mundo

Adquirindo “O Sermão do Fim do Mundo”, você terá acesso a informações valiosas que transformarão sua visão sobre os eventos descritos em Mateus 24 e 25. Este livro é uma oportunidade única de explorar a mensagem de Jesus sob uma nova luz, compreendendo a importância do contexto histórico e cultural nas interpretações bíblicas.

Clicando abaixo você terá acesso a outros livros da coleção preterista.

Conclusão

A interpretação do julgamento em Mateus 25, que tradicionalmente é projetada para um futuro distante, é uma leitura equivocada que afasta os irmãos da verdadeira mensagem da Bíblia. Esta visão distorcida perpetua o poder de instituições religiosas que se apegam a dogmas vazios e lucram com o medo e a ignorância.

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O verdadeiro julgamento, que separou o joio do trigo, já ocorreu no ano 70 d.C., marcando o fim da era da Lei e o início do Reino de Deus. O cristianismo tradicional, ao ignorar o contexto histórico e cultural da Bíblia, transformou-se em uma caricatura de si mesmo, obscurecendo a luz da verdade e da redenção.

É hora de despertar para a realidade revelada nas Escrituras, libertando-se das amarras do medo e da manipulação, e abraçando a verdadeira mensagem de amor e libertação que Jesus nos trouxe. Não perca os próximos episódios dessa série de mensagens, onde temas incríveis serão explorados.

Graça e paz, e até a próxima mensagem.

Veja o vídeo desse artigo com André Pimentel.

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