Introdução
Neste estudo sobre Mateus 24 e 25, aprofundamos a interpretação preterista, que situa o cumprimento das profecias de Jesus no contexto da destruição de Jerusalém em 70 d.C. Ao analisarmos as palavras de Jesus sobre a iminente destruição do templo e os sinais que a precederiam, entendemos que Ele estava alertando Seus discípulos sobre a necessidade de vigilância e prontidão.
A narrativa bíblica nos revela que a queda do templo foi consequência da desobediência do povo, resultando no juízo divino. Esse evento representou a assolação da terra, levando os discípulos a indagarem sobre os sinais que indicariam o fim e o tempo em que isso ocorreria. Jesus, em Mateus 24:36, afirma não saber o dia nem a hora, mas que o tempo estava determinado para aquela geração, conforme o verso 34.
A ênfase de Jesus na vigilância é evidente em Seu discurso. Através de parábolas como a do dilúvio (24:37-42), do pai de família (24:43-44), do servo fiel e sábio (24:45-51), das dez virgens (25:1-13) e dos talentos (25:14-30), Ele exorta Seus seguidores a estarem alertas, pois algo grave estava para acontecer naquela geração.
33 Maneiras de Matar o Diabo
Bem-vindo a "33 Maneiras de Matar o Diabo". Esta é uma série em que esclareceremos um assunto frequentemente mal compreendido, muitas vezes interpretado de maneira maliciosa. Exploramos e questionamos se o Diabo é realmente um ser espiritual, conforme ensinado pelo cristianismo tradicional. Será mesmo que a Bíblia apresenta esse Diabo espiritual de maneira tão clara a ponto de levar reis, presidentes e imperadores a se dobrarem cristianismo ao longo dos séculos? (201 págs.)
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Essas parábolas, embora com temas centrais semelhantes à parábola do porteiro em Marcos 13:33-37, possuem ênfases distintas. A parábola do dilúvio destaca o momento do julgamento, a do pai de família a incerteza sobre a hora exata, a do servo fiel as consequências da negligência, a das dez virgens a necessidade de prontidão e a dos talentos a importância de multiplicar os bens do reino de Deus.
Tema Dilúvio Pai de família Servo fiel Dez virgens Os talentos Momento do julgamento Noé entrando na arca Ladrão invadindo a casa Seu senhor chegando Marido chegando Chegada de seu Senhor Sujeitos atentos Noé O pai de família Servo que vigia As cinco sábias Servos com 5 e 2 talentos Sujeitos desatentos Que comeu e bebeu *********** Mau servo As cinco tolas Servo com 1 talento Punição por não prestar atenção Sendo levada na inundação Casa invadida Choro e ranger de dentes Exclusão do casório Choro e ranger de dentes
Analisando as parábolas, notamos que a mensagem central é a vigilância e a prontidão para a vinda do Filho do Homem, que se concretizou com a destruição de Jerusalém em 70 d.C. Essa interpretação é corroborada por Lucas 17:20, onde Jesus afirma que o reino de Deus não vem com aparência exterior, e Lucas 17:28-29, que compara a destruição de Sodoma com o dia do Filho do Homem.
A parábola do pai de família nos alerta para a incerteza do momento exato da vinda do Senhor, incentivando a vigilância constante. A parábola do servo fiel adverte sobre as consequências da negligência e da falta de vigilância, enquanto a parábola das dez virgens enfatiza a importância de estar preparado para a chegada do noivo.
A parábola dos talentos nos ensina que a vigilância também implica em multiplicar os bens do reino de Deus, ou seja, os frutos do arrependimento e a mensagem do Evangelho. A destruição de Jerusalém em 70 d.C. surpreendeu muitos que não deram ouvidos aos avisos de Jesus, assim como o dilúvio surpreendeu os contemporâneos de Noé.
O paralelo de Lucas (17:28-29) também inclui a destruição de Sodoma como uma comparação com o dia do Filho do Homem, evidenciando que o juízo divino recai sobre os ímpios. No caso de Jerusalém, os ímpios foram os judeus que rejeitaram e crucificaram o Messias, resultando na perda do sacerdócio levítico e na dispersão do povo por dois mil anos.
A parábola do casamento simboliza o pleno estabelecimento do reino de Deus, a Nova Aliança, e a necessidade de perseverança até a vinda gloriosa de Jesus. A destruição do templo em 70 d.C. marcou o fim da antiga aliança e a necessidade de internalizar a salvação em Jesus e em Seu novo pacto.
A mensagem de Jesus para “ficar vigilante” ressoa até os dias de hoje. A Palavra de Deus nos desvia do que pode nos desviar, e a vigilância deve ser constante em nossas vidas. Devemos ter a responsabilidade de compartilhar essa mensagem com outros, garantindo que as futuras gerações também tenham acesso a ela.
Que possamos, como cristãos, viver em estado de alerta, vigilantes e prontos como naqueles dias, cumprindo nosso papel de disseminar essa Palavra e influenciar positivamente as gerações futuras. Que a mensagem de Jesus ecoe em nossos corações e nos inspire a viver uma vida de fé, esperança e amor, aguardando ansiosamente o Seu retorno glorioso.
Incentivo a Leitura
Ao mergulharmos no estudo do preterismo completo e compreendermos a importância da vigilância e prontidão em nossa caminhada cristã, somos convidados a aprofundar nosso conhecimento e compartilhar essa mensagem transformadora. Adquirir livros sobre o preterismo completo é investir em um legado precioso para as futuras gerações, equipando-nos com as ferramentas necessárias para enfrentar os desafios do presente e do futuro, e nos mantendo alertas para a importância de vivermos uma vida de fé, esperança e amor, aguardando ansiosamente o retorno glorioso de Cristo.
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