Hoje, abordaremos um livro que vai além das histórias fascinantes dos discípulos de Jesus. Atos dos Apóstolos, escrito por Lucas, não apenas relata eventos significativos da igreja primitiva, mas também possui um profundo conteúdo escatológico. Neste artigo, vamos explorar os detalhes escondidos que este livro revela, especialmente à luz da interpretação preterista completa.
Ao iniciar nossa jornada pelo primeiro capítulo de Atos, somos confrontados com a ascensão de Jesus aos céus, um evento de grande importância que confirma a sua divindade e esclarece o mistério de Deus em Cristo. Este evento também nos prepara para entender por que Jesus não mais se apresentaria ao mundo em sua forma humana, conforme pregado pelo sistema religioso vigente.
Linguagem Hebraica
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Neste capítulo, a ascensão de Jesus é descrita de forma detalhada. Lucas, o autor gentio do Novo Testamento, escreve com uma linguagem tipicamente hebraica, reafirmando o que Jesus ensinou ao longo de seu ministério. Em Atos 1:9-11, lemos: “E tendo dito estas coisas, enquanto o observavam, foi elevado, e uma nuvem o encobriu de seus olhos… Este mesmo Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, assim virá do modo como o vistes ir ao céu.” Esta passagem não apenas reafirma a divindade de Cristo, mas também sugere o seu retorno em glória.
Céus, Terra e Sheol
O conceito de ascensão de Jesus é intrinsecamente ligado à cosmogonia hebraica da época. A cosmogonia, diferente da cosmovisão, é a narrativa religiosa ou mítica sobre a origem e a estrutura do universo. Para os hebreus, o mundo físico era dividido em três partes: os céus, a terra e o Sheol. Os céus eram vistos como uma cúpula sólida que separava o mundo celestial do terreno. Jó 37:18, por exemplo, reflete essa visão: “Ou estendeste com ele os céus, que estão firmes como espelho fundido?”
Além disso, o Sheol era considerado o lugar onde os mortos aguardavam a ressurreição, e não um local de tormento eterno. A visão dos céus como uma cúpula sólida sustentada por fundações, conforme descrito em 2 Samuel 22:8, era uma forma de explicar o desconhecido com base no conhecimento da época. Compreender essa cosmogonia é essencial para interpretar o significado da ascensão de Jesus aos céus.
A ascensão de Cristo, conforme registrada em Atos, também deve ser entendida à luz do conceito de glorificação. Ao ascender aos céus, Jesus não manteve sua forma corporal humana; Ele foi transformado em um ser espiritual, conforme enfatizado em João 6:62: “E se virdes o Filho do Homem subir para onde primeiro estava?” Essa transformação é uma clara demonstração de Sua divindade e refuta a interpretação tradicional de que Jesus retornará em um corpo físico.
Atos Escatológicos
Em Atos 2:20, lemos outra referência escatológica: “O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e glorioso dia do Senhor.” Essa linguagem apocalíptica usada por Pedro durante o Pentecostes ecoa as profecias de Mateus 24 e 25, onde Jesus fala sobre o sinal dos tempos, a destruição do templo, o julgamento e a chegada da era por vir. Lucas, ao registrar estas palavras, mantém a consistência com os relatos dos outros evangelistas.
Lucas também menciona em Atos a destruição daquela geração má e perversa, e não de uma geração futura. Esta perspectiva preterista completa desafia as interpretações escatológicas tradicionais, que muitas vezes projetam os eventos de Atos para um futuro distante. Ao contrário, o texto sugere que o cumprimento das profecias de Jesus ocorreu no primeiro século, reafirmando a coerência interna das Escrituras.
O Cristianismo Tradicional e Seus Erros de Previsões
A abordagem preterista também nos ajuda a entender por que a igreja tradicional muitas vezes erra em suas previsões sobre a segunda vinda de Cristo. Ao estudar Atos com atenção, vemos que ele não contradiz, mas complementa as profecias de Jesus. Essa visão torna claro que muitos daqueles que estavam vivos na época veriam a glória de Cristo manifestada, como ele mesmo afirmou repetidamente.
Ao longo dos Evangelhos e em Atos, Jesus utiliza várias expressões que demonstram sua divindade. Em João 8:58, Ele declara: “Antes que Abraão existisse, eu sou.” Esta declaração causou grande revolta entre os judeus, que imediatamente tentaram apedrejá-lo por blasfêmia. Em João 17:5, Ele ora: “Agora, Pai, glorifica-me junto a ti mesmo, com a glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse.”
Conclusão
Essas passagens, juntamente com outras, mostram claramente que a glorificação de Jesus não está ligada à sua forma humana, mas a uma transformação espiritual que reflete sua verdadeira natureza divina. Este é um ponto crucial para a compreensão da escatologia consumada em Atos.
Ao concluir este estudo, convido a todos vocês a refletirem sobre estas verdades bíblicas e a reavaliar as doutrinas que têm sido ensinadas ao longo dos séculos. Entender o contexto escatológico de Atos é fundamental para apreciar a profundidade do plano de Deus revelado através de Jesus Cristo.
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